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“Auditoria com qualidade valoriza o negócio”

A Lei No 11.638, de 28.12.2007, determina que as sociedades de grande porte sejam submetidas a uma Auditoria Independente (AI). Essa mesma Lei, específica que as instituições financeiras e as seguradoras passem pelo crivo da AI, a cada seis meses, enquanto que as companhias de capital aberto sejam auditadas uma vez por ano.

É importante destacar que as sociedades que não possuem obrigatoriedade, perante a Lei, de realização de AI podem fazê-las e se beneficiar com o seu resultado, conquistando um selo de qualidade, de seriedade e de transparência, perante o público interessado, os investidores e os acionistas.

Para isso, é preciso que a sociedade contrate, não necessariamente uma grande empresa internacional de AI, mas uma auditoria com experiência comprovada de várias décadas e de reconhecida idoneidade e de capacidade técnica profissional. Em uma AI são avaliados e verificados os controles e os processos contábeis, administrativos, financeiros e operacionais, sendo possível saber se a sociedade está cumprindo suas obrigações legais, se está utilizando seus recursos de forma coerente e se as transações estão contabilizadas corretamente.

Como os profissionais que auditam as Demonstrações Contábeis (DC) das sociedades são externos, eles não possuem vínculo algum com a contratante e, por isto, prezam pela isenção e imparcialidade nas suas análises. Após o exame e a verificação dos controles e dos processos, a AI pode propor melhorias dos procedimentos adotados, de modo que a sociedade se torne mais sólida e eficiente em suas ações.

As vantagens de uma AI realizada com qualidade, refletem na valorização do empreendimento perante o mercado e os investidores.

Entre os benefícios, destacamos os seguintes: (a) melhor transparência nas operações realizadas, o que garante mais confiança para os stakeholders; (b) as informações obtidas com a AI são baseadas em dados e número concretos, valendo-se do cumprimento das melhores práticas contábeis e de Governança Corporativa (GC); (c) riscos e situações de contingências podem ser antecipados, o que possibilita a proposição de soluções mais eficazes e, desta maneira, podem evitar ou amenizar perdas; (d) garante a credibilidade e a confiabilidade das informações e das DC, permitindo conhecer a real situação econômica , contábil e financeira da sociedade; (e) facilita o acesso ao crédito e com taxas de juros mais baixas; (f) contribui para a tomada de decisão pelos gestores e o desenvolvimento da GC; (g) identificação de uma variedade de oportunidades para melhoria dos controles e dos processos, entre outros; (h) auxilia no ingresso de novos sócios, como, também, facilita as situações de venda e de compra.

Em suma, a AI em uma sociedade pode atestar que esta vem cumprindo as práticas contábeis adotadas no Brasil, assegurando quanto a qualidade de seus controles, a continuidade do seu negócio e a adoção de boas práticas de GC, dando uma melhor credibilidade nas DC. Além disso, ainda, tem o “bônus” de melhorar a imagem da sociedade, valorizando o negócio e tornando o empreendimento mais atrativo para os investidores.

Fonte: Folha de Pernambuco

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Publicado por: Cleverson Lacerda

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