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Networking: A Nova Hierarquia do Poder

Imagine entrar em um ambiente onde os grandes líderes já conhecem seu nome. Onde oportunidades surgem antes mesmo de serem anunciadas. E onde uma simples conversa pode mudar completamente o rumo da sua carreira.

Esse não é mais um privilégio restrito a poucos. Hoje, vivemos na era das conexões, onde quem domina a arte de criar relacionamentos significativos tem em mãos um tipo de poder que títulos e fortunas não podem comprar.

Por séculos, o poder esteve reservado a quem ocupava o topo da hierarquia: reis, políticos e governos ditavam as regras. Depois, com a Revolução Industrial, o cenário mudou. O dinheiro passou a ter mais peso, e grandes empresários assumiram o controle.

Agora, no século XXI, estamos vivendo outra transformação profunda: o poder já não está restrito a cargos ou riquezas. Ele pertence a quem sabe se conectar e influenciar.

O historiador Niall Ferguson, em seu livro The Square and the Tower: Networks and Power, from the Freemasons to Facebook, explica como as redes – tanto sociais quanto políticas – moldaram a história e influenciaram o destino das sociedades. Ele descreve a eterna tensão entre hierarquias (as “torres”) e redes descentralizadas (as “praças”). Embora as torres, representadas por estruturas de poder tradicionais, tenham dominado por séculos, Ferguson mostra que as praças, onde conexões horizontais e colaborativas acontecem, estão assumindo um papel central no mundo moderno.

As redes sociais e a globalização exemplificam essa transição, colocando pessoas do mundo todo a um clique de distância. Isso significa que, mais do que títulos ou heranças, quem domina a arte de construir uma boa rede de contatos e engajar outras pessoas pode alcançar espaços inimagináveis.

Quer exemplos?

Pense no influenciador digital que, com um celular e uma boa ideia, se torna referência para milhões, enquanto empresas gigantes gastam fortunas tentando atrair o mesmo público.

O poder das conexões vai além de números, afinal, não se trata apenas de acumular contatos, mas de criar relações significativas, baseadas em troca, confiança e propósito.

É saber agregar valor em cada interação, criar laços que abrem portas e deixar sua marca na memória das pessoas.

No mundo de hoje, não importa se você é um CEO ou está no início da carreira: quem domina a arte de cultivar conexões verdadeiras tem em mãos uma vantagem que títulos e fortunas não garantem.

Como Ferguson aponta em seu estudo, o poder está migrando das torres para as praças, e quem entender essa dinâmica terá as melhores oportunidades no século XXI.

Então, a pergunta que fica é: você está investindo nas conexões certas?

Porque, no mundo atual, o verdadeiro poder pertence a quem entende que, no final, ninguém chega longe sozinho. E, felizmente, isso está ao alcance de todos.

Fonte: Exame

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Publicado por: Cleverson Lacerda

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