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Ansiedade: veja dicas para controlar o estresse no trabalho

Segundo psicóloga, algumas medidas podem ser tomadas para ajudar na manutenção de uma boa saúde no trabalho

Ter um trabalho é um dos objetivos mais almejados durante a vida do ser humano. A trajetória em busca de uma forma de sustento pessoal, que possa contribuir para a sociedade e trazer satisfação pessoal no desempenho das tarefas, é importante para muitas pessoas e são motivos de felicidade profissional.

Essa alegria, entretanto, pode ser dissipada se outras nuances do ambiente de trabalho surgirem e contribuírem para o adoecimento mental.

A psicóloga Schennia Ottaviano, docente de psicologia da Wyden, destaca que metas, pressão desnecessária, cobranças exageradas, falta de valorização do trabalho em equipes, carga horária elevada e assédio moral podem ser causas de estresse e ansiedade relacionados ao trabalho.

“Precisamos lembrar que, normalmente, uma pessoa passa mais tempo com colegas de trabalho do que com a família. Esse cenário pode expor o trabalhador a situações de grande aflição e contribuir para problemas com a saúde emocional”, explica Schennia Ottaviano.

No Brasil, as doenças mentais ocupam o terceiro lugar na lista dos maiores motivos de afastamento de funcionários, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social.

SÍNDROME DE BURNOUT

Levantamento do Tribunal Superior do Trabalho mostra que os transtornos mais comuns entre os brasileiros são: ansiedade, depressão e síndrome de Burnout, muito conhecida como síndrome do esgotamento profissional.

A psicóloga Schennia Ottaviano ressalta que essa condição (Burnout) consiste em um estado de cansaço extremo, mental e físico, causado por uma rotina excessivamente intensa e prolongada em alta performance.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) inferem que problemas de saúde mental também impactam o planeta economicamente, com US$ 1 trilhão a menos, devido à perda de produtividade.

O QUE FAZER QUANDO O TRABALHO CAUSA ANSIEDADE?

Dessa maneira, observa-se que cuidar do bem-estar dos trabalhadores representa melhores resultados para qualquer empresa ou instituição, para além dos benefícios em níveis sociais.

“Esse é um assunto que precisa ser cada vez mais discutido dentro das organizações. É preciso que se criem programas de promoção à saúde mental. Toda a equipe deve estar atenta aos sinais e sintomas de uma doença mental em um colega de trabalho, a fim de que todos possam se ajudar”, destaca Schennia.

Ela acrescenta que abrir espaços de comunicação em que os funcionários possam se sentir acolhidos para falar sobre suas questões é crucial. “A partir do momento em que há uma cultura organizacional que divulga informações sobre identificação de risco de suicídio, todos podem ajudar a salvar uma vida.”

Para a psicóloga, algumas medidas podem ser tomadas para ajudar na manutenção de uma boa saúde no trabalho:

– estabelecer limites, através da distribuição de tempo para lazer e descanso;
– não se fazer disponível 24 horas por dia;
– evitar o uso de celular após o trabalho, a fim de evitar novas demandas;
– ter um sono de qualidade;
– realizar atividade física;
– adotar uma boa alimentação.

“Espaço adequado ao descanso do funcionário, instalações confortáveis, além do clima organizacional, que deve estar atento às situações de metas excessivas, ausência de lideranças claras, falta de propósito nas ações, excesso de competitividade e volume desproporcional de trabalho são alguns dos quesitos que comprometem o quão saudável aquele local é para o exercício profissional”, diz a psicóloga.

“Cabe também à instituição estabelecer estratégias para garantir o conforto dos seus colaboradores. O ambiente de trabalho precisa ser saudável”, salienta Schennia Ottaviano.

Fonte: JC

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Publicado por: Cleverson Lacerda

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