Em um cenário onde o networking é essencial, introduções por e-mail podem abrir portas valiosas — ou criar uma impressão negativa e desperdiçar oportunidades. Uma boa introdução deve conectar duas pessoas e estabelecer um contexto relevante que incentive um encontro produtivo e interessante. Esse contato virtual pode gerar boas conexões para ambos os lados quando é bem-feita, mas exige certa habilidade, pois uma introdução mal planejada ou apressada pode resultar em frustração e mal-entendidos. As informações são do Financial Times.
Uma das razões mais comuns para falhas é que o responsável pelo e-mail ignora uma regra básica: sempre verificar se ambas as partes estão dispostas a serem apresentadas antes de enviar a mensagem. Embora existam exceções para amigos ou conhecidos muito próximos, na maioria das situações, é importante checar com antecedência para evitar desconfortos.
Verifique antes de enviar
Introduzir duas pessoas sem consulta prévia pode levar a situações desagradáveis. O autor e psicólogo organizacional David Burkus compartilhou uma experiência em que seguiu um conselho de networking e começou a apresentar pessoas semanalmente sem confirmação prévia. O resultado? Uma resposta ríspida de um autor com quem Burkus havia colaborado, pedindo para que ele sempre pedisse permissão antes de compartilhar seu contato.
Esse princípio de “verificar antes” é essencial, especialmente quando a pessoa a quem você pretende fazer a introdução está ocupada ou sobrecarregada. Um dos erros mais comuns ocorre quando alguém, ao invés de recusar educadamente uma solicitação, encaminha a tarefa para um colega sem consulta, declarando que o contato será “ideal” para a função — o que muitas vezes resulta em perda de tempo para todos os envolvidos.
Quando evitar introduções imediatas
Às vezes, o pedido de introdução é para um favor específico, como quando alguém de fora pede para ser apresentado a um colega seu para solicitar algo adicional. Neste caso, responder copiando automaticamente o colega na mensagem sem checar primeiro é um erro. Mesmo que a introdução funcione eventualmente, a falta de consulta pode comprometer a relação profissional com ambos.
Esse tipo de problema é comum em redes sociais como o LinkedIn, onde solicitações de networking são frequentes. Usuários experientes relatam que as abordagens aleatórias e não verificadas podem ser desorientadoras, já que muitos contatos não vêm com contextos claros ou objetivos bem definidos.
Outro ponto que causa dúvidas nas introduções por e-mail é a maneira de responder. Após a introdução inicial, algumas pessoas ficam em dúvida sobre como se dirigir ao introduzido e ao introdutor: é necessário responder a ambos? Quando é o momento certo para retirar o introdutor da conversa? Embora essas questões variem de caso a caso, a melhor prática é agir de forma respeitosa e empática — como você gostaria que os outros agissem se estivesse no lugar deles.
Fonte: Exame
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